No Concelho de Santa Catarina (no interior de Santiago) registou-se uma fraca afluência dos eleitores às urnas, no período da manhã deste domingo, 25.
Na assembleia de voto que funciona no Palácio de Justiça – na Cidade de Assomada -, com 290 eleitores inscritos, apenas 20 por cento tinham votado até às 13 horas.
Situação idêntica também se registava na assembleia SC-A03: dos 289 inscritos, menos de uma centena tinham votado até ao meio-dia.
Isso deixa prever que, no período da tarde, haverá uma forte adesão e, consequentemente, aglomeração das pessoas nas portas e nas proximidades das assembleias de votos. O que, por um lado, desrespeita as recomendações das autoridades da Saúde no que tange à prevenção contra a COVID-19, e, por outro, pode atrasar o processo de encerramento das urnas.
A votação em Santa Catarina, sobretudo na Cidade de Assomada –a Capital do Município -, até ao meio-dia, decorreu dentro da normalidade, salvas algumas “picardias”.
Quanto ao cumprimento das medidas sanitárias, tudo está a decorrer dentro da normalidade, uma vez que os membros das mesas estão devidamente equipados com máscaras, viseiras e roupas de protecção.
Também há álcool gel disponível, na entrada das assembleias de votos.
Devido à fraca afluência às urnas, não se registam muita aglomeração nas assembleias de votos, salvo no Liceu “Amílcar Cabral”, onde funcionam seis mesas e na Escola de Ensino Obrigatório de Nhagar, que funciona com cinco mesas.
De realçar que algumas assembleias de votos no funcionam no primeiro andar, enquanto outras situam-se em salas com escadas, sem rampas de acesso, dificultando o acesso de pessoas com deficiências motoras, sobretudo os cadeirantes e idosos.
Por outro lado, a mudança de locais de votos tem criado alguns constrangimentos aos eleitores, sobretudo os idosos, que deambulam de um lado para outro, de modo a encontrarem onde votar.