Endy Fernandes, de 20 anos, tem, pela primeira vez, a experiência e o poder de escolher as pessoas que devem liderar o seu município.
A jovem, natural da Ribeira Grande de Santiago, diz sair da assembleia de voto com alguma emoção e sentido de dever cumprido.
“Pela primeira vez eu tenho a oportunidade de escolher o melhor para o meu concelho e para os seus habitantes. Exerci o meu dever enquanto cidadã e fiz valer o meu direito de escolha”, sublinha, apelando que, assim como ela, outros jovens se dirijam às urnas e deem o seu contributo para o desenvolvimento da Ribeira Grande.
Neste município, estão inscritos 6287 eleitores, distribuídos por 30 assembleias de voto.
À semelhança de outros concelhos, regista-se um aumento dos locais de voto em relação à 2016, motivado pela pandemia da covid-19, mas também pela dispersão das localidades.
Na manhã deste domingo,25, a afluência de pessoas ainda era reduzida, com maior participação no centro da cidade, nas duas assembleias de voto no Auditório e no Centro Cultural Cidade Velha.
“Tradicionalmente são as pessoas idosas que chegam primeiro para votar. Mas também há pessoas consideradas susceptíveis de vender o seu voto e, já sabendo disso, os partidos se deslocam logo de manhã para as suas casas e os encaminham para as urnas, antes de venderem o voto para o adversário”, explicou um jovem apoiante do processo eleitoral no local.
Neste município as urnas começaram a funcionar por volta das 7h30 e, até por volta das 11h da manhã, um número considerável de pessoas já havia votado.
São duas as listas concorrentes para governar Ribeira Grande durante os próximos quatro anos: a do PAICV, encabeçada por Nelson Carvalho e a de Domingos Mendes, do MpD.
