Este domingo de eleições autárquicas decorreu de forma tranquila na Boa Vista e a pouca afluência da população fez-se sentir em todas as mesas de voto, exceptuando a assembleia exclusiva aos emigrantes.
De acordo com informações avançadas pela RCV, a fraca adesão dos eleitores pode ser justificada pelo aumento do número de mesas de voto na ilha, em comparação com as eleições anteriores, mas também devido aos muitos eleitores que regressaram às suas ilhas de origem, como consequência da pandemia da Covid-19.
As mesas de voto que registaram um grande número de eleitores foram as dos emigrantes que, inclusivamente, reprovaram este comportamento da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e que querem que nas próximas eleições seja feita uma mistura entre “nativos” e estrangeiros.
Em relação aos possíveis incidentes, Eliseu Almeida, delegado da CNE na Boavista, frisou que todas as eleições da ilha decorrem de forma tranquila e sem sobressaltos.
“Na ilha da Boavista já é habitual. Não tivemos muitos incidentes dignos de registo, a não ser as queixas corriqueiras, ou seja, os partidos que queixam uns dos outros. Mas, de resto, não tivemos algo que possamos considerar de distúrbio nas mesas de voto. Tudo correu na normalidade.”, disse o delegado em entrevista à RCV.
Segundo a mesma fonte, a polícia nacional, durante todo o processo eleitoral, teve uma presença efetiva, discreta e eficiente.
