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Santiago

Caso Rony Moreira/Basílio Mosso Ramos: Rony diz que se tratou de um processo político para “agradar aos poderosos da República”

O Tribunal da Praia condenou Rony Moreira a um ano de prisão, com pena suspensa, convertida em multa de 600 contos, no caso do processo crime levantado pelo então Presidente da Assembleia Nacional, Basílio Mosso Ramos, na sequência de um texto da autoria de Rony Moreira, publicado no Jornal “ A Voz”, a 17 de julho de 2015.

A informação é avançada pelo próprio Rony Moreira, em comunicado enviado à nossa redacção. Apesar da condenação, Rony diz-se “sereno e tranquilo” e convicto de que ao escrever o artigo agiu “em nome do interesse da população nacional”. 

Contudo, diz estranhar o desfecho do caso. “O meu estranhar é que sou, até que se prove o contrário, um único membro da imprensa nacional a ser condenado à pena de prisão por causa de um artigo, em que o queixoso se diz ofendido, sem ter posto em causa, por exemplo a integridade física do mesmo”, questiona.

Nesse contexto, argumenta que, na sua óptica, “todo o processo foi político e foi feito para agradar os poderosos da república e para me punir”.

Histórico

Recorde-se que o processo crime que agora levou à sua condenação, foi levantado pelo então Presidente da Assembleia Nacional, Basílio Mosso Ramos, na sequência de um texto da autoria de Rony Moreira, publicado no Jornal “ A Voz”, na sua edição de 17 de julho de 2015.O artigo em questão foi publicado, depois do veto presidencial ao estatuto dos cargos políticos.  

A acusação alegou que o referido texto injúria, o queixoso e a instituição por ele presidida, na altura. Para efeito, a defesa requereu um rol de testemunhos, entre as quais o Presidente de da República, Jorge Carlos Fonseca, o antigo Primeiro- ministro, José Maria Neves, a então ministra da Juventude, Janira Hoppfer Almada, o ex secretário-geral da UNTC-CS, Júlio Ascensão Silva e o presidente da CCSL- José Manuel Vaz.

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