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Santiago

Praia: Greve dos hiacistas condicionou o trânsito no Sucupira

Dezenas de condutores de hiace manifestaram-se esta manhã, junto ao mercado de Sucupira, na Praia, contra a continuidade da restrição do número de passageiros por viagem, devido à pandemia da covid-19.

Apesar da intervenção da Polícia Nacional, o trânsito na avenida Cidade Lisboa chegou a estar totalmente parado.

De acordo com algumas fontes uma hiace que leva aproximadamente 15 pessoas, mas depois das limitações impostas pelas autoridades, as hiacistas só podem levar entre 4 a 6 passageiros, o que na óptica destes profissionais não dá para cobrir os gastos, como por exemplo, o abastecimento de combustível e a manutenção da viatura.

“Estamos a manifestar, porque o número de passageiros não é suficiente para cobrir os gastos. Isto é um investimento e não estamos a ter o retorno como esperado. Muitos de nós temos despesas, dívidas e responsabilidades e estamos no prejuízo”, afirma um hiacista ouvido pelo A NAÇÃO.

A manifestação chamou a atenção de muitas rabidantes e pessoas que ali passam. Muitos questionam a legitimidade da medida e pedem “uma regra igual para todos”, questionando o “porquê dos autocarros poderem ter pessoas em todos os bancos e ainda levar passageiros de pé e as hiaces não podem?”. “Isso não está bem! Estão em desvantagem e estão a protestar”.

Devido à manifestação e aos constrangimentos constrangimentos rodoviários, a  Polícia Nacional interferiu para controlar a situação e organizar o trânsito na avenida Cidade Lisboa.

A manifestação foi convocado pelo sindicato dos hiacistas de Santiago e aconteceu simultaneamente na Praia, Assomada e Tarrafal.

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