A Europa ultrapassou a marca dos 250 mil mortos em consequência da COVID-19 e aperta restrições para tentar conter a segunda vaga da Pandemia.
Horários reduzidos e ensino à distância para os liceus, extensão do tele-trabalho, restrições para os bares e restaurantes e proibição de festas e desportos colectivos amadores é a resposta da Itália depois de ultrapassar, pela primeira vez, os 11 mil contágios diários.
“Não podemos perder tempo. Temos de reagir com as medidas necessárias para evitar outro confinamento generalizado. O país não se pode permitir outra paragem que comprometeria de forma severa toda a Economia”, sustenta Giuseppe Conte, primeiro-ministro italiano.
Relativamente poupada na primeira vaga, a Suíça assiste a um forte aumento no número de casos e decidiu tornar obrigatório o uso de máscara nos locais públicos fechados, recomendando o tele-trabalho.
Suíça foi palco, na última semana, da mais rápida taxa de progressão do vírus em toda a Europa.
Em França e na Alemanha, várias cidades assistiram, este fim de semana, à imposição de um recolher obrigatório.
Em Praga, Capital da República Checa, milhares de pessoas protestaram, domingo, 18, contra as restrições, numa manifestação que acabou por degenerar e levou as autoridades a recorrerem a gás lacrimogéneo e canhões de água.
O País regista a maior taxa de contaminação e mortes por cem mil habitantes da Europa.