Para António Ramos, candidato do PAICV à câmara municipal do Maio, a maior carência da ilha é a falta de géneros alimentícios frescos, devido aos constrangimentos dos transportes, enquanto Miguel Rosa, candidato do MpD à sua própria sucessão destaca a precariedade das habitações como uma prioridade.
Instado pelo A NAÇÃO a apontar a maior carência da ilha do Maio, o candidato do PAICV à Câmara Municipal do Maio, António Ramos, elege o abastecimento de géneros alimentícios frescos, legumes e frutas.
A causa dessa carência, diz, está por detrás dessa necessidade é a irregularidade dos transportes marítimos e aéreos.
“Muitas vezes os barcos chegam atrasados e, por vezes, os produtos já vêm estregados por causa da demora da chegada”.
Para colmatar de vez esse problema, caso seja eleito, o candidato do PAICV, diz que pretende, primeiramente resolver a questão do transporte na ilha, ou seja, redefinir a hora e o dia certo para a chegada das mercadorias para o abastecimento, “sem atrasos e sem perdas”.
MpD elege habitação como prioridade
Por seu turno, Miguel Rosa, candidato do MpD, à sua própria sucessão, alega que, apesar das muitas dificuldades enfrentadas pela ilha, a precariedade das infraestruturas desportivas, de lazer, e habitações com necessidade de reabilitação do teto são as que merecem mais atenção.
“A ilha do Maio tem diversas carências e nós, junto da nossa equipa, e parceiros vamos reforçar a capacidade de resposta. O nosso foco são as pessoas, assim como foi no mandato anterior, nomeadamente, reabilitação das habitações e apoio na autoconstrução”, realça Miguel Rosa.
O candidato argumenta que a sua plataforma eleitoral tem “como objetivo maior”, reabilitar “todas as casas com dificuldades, devidamente identificadas e a construção de 4 polivalentes”.