Os vigilantes das Empresas da Segurança Privada anunciaram uma nova greve de dois dias, agendada para 26 e 27 deste mês. Entretanto, aguardam pela mediação da Direção Geral de Trabalho.
O presidente do Sindicato da Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil, Agricultura e Serviços Afins (SIACSA), Gilberto Lima, avançou à RCV que, desde 2 de Outubro, os sindicatos e os vigilantes das empresas de segurança privadas estão a aguardar pela assinatura e implementação do acordo coletivo do trabalha. Contudo, até agora nada foi feito, por isso vão fazer uma greve de dois dias.
“Nas ilhas do Sal, Boa Vista, na cidade da Praia e em São Vicente, portanto será uma greve nacional, que terá as suas consequências para as empresas onde prestam serviços, mas acho que nós deveríamos evitar a greve por causa da pandemia. Estamos a aguardar a decisão dos vigilantes das outras ilhas”, diz Gilberto Lima.
O pré-aviso já foi entregues às autoridades competentes e, agora, os sindicatos e os vigilantes vão aguardar pela mediação da Direção Geral de Trabalho até um eventual entendimento, mas, garante Lima, que se não houver entendimento terão de avançar com a greve.
O SINTELO, um outro sindicato do sector, reúne-se hoje com os seus associados para uma tomada de posição que também pode passar por uma greve.
C/RCV
