1. Qual é a motivação que está por detrás da sua candidatura?
A motivação central é a de continuar a nova largada de progresso e de desenvolvimento iniciada em 2016. O balanço é francamente positivo e, com toda a humildade, devo dizer que até um cego consegue ver que, nestes últimos quatro anos, se fez mais por Santa Catarina do que nos vinte que nos antecederam, e em todos os domínios. É um facto indesmentível!
2. Quais as linhas gerais da sua Plataforma Eleitoral?
Vamos continuar com o nosso projecto, que não foi possível levar mais além nestes quatro anos. E as razões são óbvias: nuns casos por dificuldades financeiras, mas fundamentalmente por razão de três anos seguidos de seca, acrescidos desta pandemia, que afetaram as nossas previsões e o nosso planeamento. Um balanço que não tenha em conta, principalmente, os dois últimos factores, não é sério. O nosso foco centrar-se-á, fundamentalmente, no Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável, importante instrumento de diálogo técnico e político, que define as linhas orientadoras, o rumo e a visão de desenvolvimento do Município.
“O nosso foco vai centrar-se fundamentalmente no Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável”
3-Essas linhas são factíveis?
Pese embora a crise económica que afecta o mundo e, em particular, Cabo Verde, penso ser possível levar por diante os eixos essenciais da nossa plataforma, que tem em conta os condicionalismos decorrentes da situação económica actual. Com o trabalho, a determinação e a confiança que imprimimos à governação municipal neste primeiro mandato – e com uma equipa renovada e jovem -, não tenho dúvidas que vamos conseguir.
4-Porque é que a sua lista deve ser a vencedora?
Desde logo, porque merecemos, porque resgatámos o orgulho de ser santacatarinense, porque normalizámos as relações políticas – antes marcadas pela permanente conflitualidade e mesmo agressões verbais – , e porque, inquestionavelmente, realizámos obra e começámos a mudar o rosto de Santa Catarina. Isso, aliás, é reconhecido por todos os estudos de opinião e é o que sentimos no terreno.
5-Que repto deixa aos eleitores para irem às urnas?
A nossa principal preocupação é a abstenção, que pode ser potenciada por dois factores fundamentais: pelo impacto da pandemia no comportamento das pessoas, mas também por uma ilusória sensação de vitória antecipada. As eleições ganham-se nas urnas, não se ganham nas perceções pessoais ou colectivas. E, naturalmente, os nossos adversários vão fazer o seu trabalho, tentando prejudicar ao máximo o nosso resultado eleitoral.