O principal suspeito da morte de Eugénia Brito, o filho de Urbin Delgado, de 25 anos, ficou em prisão preventiva como medida de coacção.
Urbin Delgado é acusado de matar, decepar e enterrar a mãe Eugénia Brito numa ribanceira distante da Cidade do Porto Novo, na Ilha de Santo Antão.
Um alegado comparsa de Urbin, teria sido posto em liberdade, por falta de provas e capturado, em seguida, após o principal suspeito ter, alegadamente, confessado a autoria do crime, em parceria com o “amigo”.
Os familiares estão indignados.
“A família está revoltada com esta situação e sem nenhum esclarecimento por parte das autoridades. A família pede justiça e prisão para o comparsa, porque não foi um crime cometido por uma única pessoa”, reage Jairson Zego, sobrinho da vítima.
Jairson Zego diz que o condutor que terá, hipotetiocamente, transportado o corpo, sem saber, em um bidão azul, até o local da ocultação do cadáver, mencionou, em depoimento, a presença de uma segunda pessoa que terá auxiliado o filho de Eugénia Brito, no transporte e consequente ocultação do corpo.
Foi este facto que levou à detenção de um dos “amigos” do principal suspeito, o filho de Eugénia Brito.
Os familiares de Eugénia, chocados com o caso, aproveitam para pedir apoio jurídico e psicológico de “quem entende da matéria”, para auxiliar a família durante o processo.
Na tarde de quinta-feira, 9, realizou-se uma marcha silenciosa, em Porto Novo, em homenagem à malograda, com sentimento de tristeza e “sede de justiça”.
A Cidade do Porto Novo – e todo o Concelho – continua chocada com o macabro e inusitado caso.