O Movimento Sokols 2017 lançou hoje a um apelo ao voto contra a candidatura de Augusto Neves à presidência da Câmara Municipal de São Vicente.
O Movimento Sokols 2017 não quer que Augusto Neves renove o mandato à frente da Câmara Municipal de São Vicente e, neste sentido, na manhã desta sexta-feira (9), proferiu uma conferência de imprensa, onde, entre outras coisas, apelou ao voto contra a sua candidatura.
Para o líder deste movimento, Salvador Mascarenhas, este apelo constitui uma manobra para sancionar democraticamente esse candidato pelo modo como ele em gerido a edilidade.
“O que eu digo as pessoas é para não votarem no Dr. Augusto, porque de facto ele tem gerido mal essa cidade. Qualquer político que faça mal à cidade deve ser sancionado pelo povo, deve ser punido pelas eleições, que é a forma democrática de demonstrar que não estamos contentes. Se até agora ele não mudou…Se fosse ainda num segundo mandato poderíamos tentar, mas já um terceiro mandato não dá, e ele já demonstrou que, de facto, é um indivíduo que quer governar sozinho”, diz Salvador Mascarenhas.
Este posicionamento da Sokols 2017, segundo Mascarenhas, é uma consequência directa do modo como Neves tem gerido a Câmara Municipal de São Vicente. A título de exemplo, o presidente deste movimento cívico falou da questão do urbanismo e de um caso concreto na localidade de Horta Seca.
“Ele não tem uma noção de urbanismo, de salutar, de uma cidade harmoniosa. Qualquer espaço é dado para a construir casas. Por exemplo, havia uma situação em Horta Seca, onde havia um projecto de uma praceta. Toda gente fez casa lá a pensar na praceta. De repente a câmara altera o projecto da praceta para uma casa lá. Outra situação no Campim, é que vão destruir a única praceta que há lá para fazer uma Casa para Todos”, diz.
Na óptica de Mascarenhas, uma cidade harmoniosa ter que ter espaços verdes onde as pessoas se encontram e sentem que a cidade é delas e sintam também a rua como um espaço seu.
Em relação aos outros candidatos este responsável diz não ter nenhuma posição, pelo que cada elemento da sokols é livre de votar em quem quiser. Neste sentido pede aos eleitores para anilisarem os programas, em vez de se deixarem enganar “pelas músicas e pelas caras”.
“Leiam os programas e vejam o que assenta melhor neles e, de facto, também, depois da pessoa ser eleita, vigiar essa pessoa. Os cidadãos têm que ser vigilantes e verificar se cumpre o que prometeu. Neste momento prefiro qualquer candidato ao Dr. Augusto”, acrescenta.
Salvador Mascarenhas apela ainda ao voto consciente, não vendendo o voto. O mesmo anuncia que o movimento cívico vai produzir umas t-shirts com a inscrição “Vota k bo consciência, ne p vendê bo voto”.
“Podem receber o que lhes derem, mas o voto é secreto, que votem com a consciência, para Cabo Verde subir de patamar”, conclui.