A Câmara do Turismo defende, numa primeira fase, a abertura das fronteiras internacionais se faça nas ilhas em que a situação da covid-19 esteja sob controlo, do ponto de vista do contágio.
O secretário Geral da Câmara de Turismo de Cabo Verde, Humberto Lélis, diz que acolhe com maior satisfação a decisão que vai ser tomada pelo Conselho de Ministros da reabertura dos voos internacionais nos quatro aeroportos internacionais de Cabo Verde.
“É uma decisão muito esperada pela Câmara de Turismo, para as empresas que operam no setor de turismo … é um passo importante do país no sentido da retoma económica”, afirma, alertando, contudo, que no entender da Câmara do Turismo, a medida “não será o suficiente”.
“Desde logo colocam-se tantas questões, primeiramente sobre os quesitos de entrada e saída do território nacional”, explica.
Segundo essa fonte, é fundamental que se decida quanto à necessidade dos testes da covid-19, dos passageiros, tanto daqueles que chegam, como daqueles que partem do país.
“Em relação a Cabo Verde, pelo menos, em uma primeira fase, que essa abertura se faça nas ilhas em que a situação esteja sob controlo do ponto de vista do contágio”, alega.
Um passo importante para a retoma económica, diz, mas, no entanto, um passo que tem que ser dado num quadro da maior segurança sanitária devido à pandemia e a mobilidade de passageiros entre ilhas.
“Em relação a isto há um trabalho que está sendo feito sobretudo nas ilhas turísticas, como Sal e Boa Vista, essas ilhas já têm todas as condições, há um trabalho que foi feito pelo Ministério de Turismo e a Câmara de Turismo que tem a ver com o processo de fortificação das empresas no que se refere à implementação dos protocolos de segurança sanitária”, afirma Humberto Lélis.
A Câmara de Turismo de Cabo Verde disponibilizou o apoio técnico às pequenas empresas, no sentido de cumprirem com o protocolo de segurança sanitária. “Espera-se de todos nós, pessoas e cidadãos, responsabilidade para conter o elevado nível de contágio de algumas ilhas, está nas nossas mãos”, conclui.
O Conselho de Ministros vai amanhã reunir-se para aprovar a resolução que vai permitir a abertura internacional das fronteiras.
C/RCV
