A garantia é do primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, nesta que é uma medida há muito desejada pelos operadores turísticos nacionais.
A abertura das fronteiras internacionais, há muito aguardada pelos operadores turísticos, e não só, já conheceu sucessivos adiamentos, mas segundo Ulisses Correia e Silva, a decisão da abertura efectiva, será agora aprovada em reunião do Conselho de Ministros na próxima quinta-feira, 8.
Conforme informações avançadas no site do Governo, o Executivo vai assim aprovar uma “Resolução que procede à reabertura dos voos internacionais nos quatro aeroportos internacionais do país”.
Ulisses Correia e Silva garantiu ainda que vai-se avançar, nos próximos dias, com o desconfinamento, de forma controlada, e com garantias reforçadas de cumprimento das normas sanitárias.
O governante garante ainda que as ilhas do Sal e Boa Vista já dispõem de centros Covid e de serviços de saúde públicos e privados certificados internacionalmente, reunindo assim as condições para a retoma turística. Conforme A NAÇÃO já havia avançado, naturalmente, tem existido uma forte pressão do maior tour operator do país, a TUI, para que essas duas ilhas comportem condições para um tratamento de qualidade na covid-19, na eventualidade de algum turista contrair a doença.
Ulisses Correia e Silva apela ao engajamento de todos nesta importante fase para a economia do país que é a retoma turística.
“É importante para isso, que todos colaborem, particularmente os boavistenses e os salenses. E colaborar significa cumprir as regras de uso de máscaras, de distanciamento social e de higienização regular das mãos”.
O apelo é válido também para a capital, onde é essencial que a mesma “ganhe o combate da transmissão da Covid-19, por tratar-se de uma situação que afeta o resto do país”, alertou.
Porém, como é sabido, mesmo com a abertura das fronteiras, caso não baixe o nível de transmissão interna, Cabo Verde continuará a fazer parte da lista negra de alguns países da Europa, tendo em conta os elevados índices de contágio por cada 100 mil habitantes. Por isso, estará sempre dependente do interesse dos mercados emissores.
A própria TUI tinha avançado “para breve” a venda de bilhetes e estadia do destino Cabo Verde e defendeu a abertura dos destinos “por regiões” em vez de países, no geral, conforme as condições e nível de contágio dessas regiões.
