A Inpharma e o Ministério da Saúde assinaram um protocolo que visa o uso do E-Lab da empresa para a realização de testes rápidos e de PCR de despiste da covid-19.
A Diretora Geral da Inpharma Elizete Lima diz que com a experiência adquirida em E-Lab e um investimento estimado em cerca de 25 mil contos, equipamentos certificados e na ampliação das suas instalações, “num curto espaço de tempo” a empresa estará em condições de “cumprir com os requisitos para a autorização dos laboratórios privados na realização dos testes de identificação do SARS COV-2 pelo método de PCR e pelo método rápido”.
Lima avança que, com a assinatura deste protocolo, acredita que a empresa está “em condições” de dar o seu contributo para o “reforço da capacidade de resposta às necessidades do País em testar o SARS COV-2 no método PCR e colaborar com o país na prevenção, contenção e mitigação da transmissão do vírus”.
O ministro da saúde, Arlindo do Rosário, por seu turno, considera que a assinatura do protocolo com a Inpharma vai permitir reforçar o trabalho que vem sendo feito pelos outros laboratórios de virologia existentes no país.
“Há um crescimento proporcional da demanda para a realização de testes no âmbito da investigação epidemiológica acrescida com a realização de testes para viagens internacionais”, explica Rosário.
O ministro considera ainda que esta parceria será uma mais-valia e “um marco importante, não só do ponto de vista sanitário, mas também económico pela garantia que traz na abertura das nossas fronteiras.”
É de referir que o país conta, até ao momento, com seis laboratórios para a realização de testes à covid-19 distribuídos por quatro ilhas e realiza aproximadamente 12 mil testes mensais.
