Em causa está a compra de um rés de chão em Porto Novo, Santo Antão, por parte do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).
Segundo a UNTC-CS, o INPS está a usar os recursos dos trabalhadores ao mesmo tempo que viola os estatutos e o regulamento interno.
A secretária-geral, Joaquina Almeida, que falava em conferência de imprensa na Praia, alerta que o sistema de previdência social do país se encontra em perigo.
Estas acusações advêm depois da compra “desnecessária” de um rés de chão por parte do INPS, no valor de 16 mil contos.
“Esta conferência de imprensa tem por finalidade denunciar o INPS e dar a conhecer aos contribuintes a gestão danosa da instituição, ao utilizar os recursos dos trabalhadores para adquirir um rés de chão em Porto Novo, Santo Antão, no valor de 16 mil contos, que mais parece um negócio de amigos do que um investimento. Gasta 16 mil contos para apenas converter na dívida contributiva de cerca de mil contos em bem imobiliário”, sustenta a agente sindical, citada pela RCV.
Joaquina Almeida assegura também que o INPS dispõe de dois terrenos no mesmo lugar, pelo que a instituição que representa propôs ao INPS utilizar um desses terrenos. Contudo, a proposta foi recusada.
“O INPS é proprietário de dois terrenos na localidade. Um junto à Electra e outro junto ao hospital. A UNTC-CS sugeriu o aproveitamento de um desses terrenos para construir a sede ao invés da compra, mas a presidente e o grupo do governo no conselho diretivo não aceitaram”, elucida a secretária-geral.
Joaquina Almeida denuncia, no mesmo evento, que o INPS está a violar o estatuto e o regulamento interno do referido instituto.
A agente sindical frisa ainda que a conduta do INPS não intimida a UNTC-CS e garante seguir em defesa dos direitos dos trabalhadores.
