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Fogo: PAICV avança com queixa-crime contra o MPD por violação do princípio da neutralidade. imparcialidade e igualdade entre os candidatos

O PAICV no Fogo, São Filipe, vai apresentar mais uma queixa-crime contra elementos da candidatura do MPD e a ex-vereadores que continuam a exercer funções e autorizando requisições de materiais de construção para suposta compra de votos. Para os tambarinas está-se sobre uma violação clara da lei e inércia da própria CNE, avançou a RCV.

 

 

Segundo acusa o PAICV, os elementos em questão não suspenderam, na prática, o mandato nem o cargo que exerciam, numa clara violação do princípio da neutralidade e imparcialidade e igualdade entre os candidatos.

A queixa do PAICV que vai ser apresentada à CNE e ao Ministério Público é contra vários membros da lista do MPD à Câmara de São Filipe.

António Cula, membro da comissão política regional do PAICV, acusa os elementos do incumprimento do código eleitoral.

“Diretora de Inclusão social da Câmara Municipal de São Felipe, Miriam Monteiro, Diretora da Cadeia de São Felipe, Edna de Pina, pelos Vereadores da CMSF, Lucas Alves, Caetano Rodrigues e Ludmila Pires, são os candidatos as Câmara que continuam a trabalhar normalmente vindo a autorizar a concessão de donativos e contribuições a particulares. À tarde saem no terreno em pré-campanha para identificar pessoas e problemas no terreno, e de manhã vão a trabalho resolver esses problemas” afirma António Cula à RCV.

Acrescenta o PAICV que os vereadores têm autorizado elevadas somas em materiais de construção numa clara tentativa de compra de consciência. O mesmo acusa ainda os ventoinhas de distribuir materiais escolares apenas aos seus apoiantes, estando na posse de provas que colaboram com a queixa a ser apresentada.

O mesmo apela às autoridades por uma intervenção urgente.

“Violam o princípio da neutralidade e imparcialidade das entidades Públicas consagradas no artigo 97 Nº 7 da linha A do Código Eleitoral, são lesivas a verdade eleitoral solicitamos que medidas condizente de condenação de tais práticas sejam tomadas” diz António Cula.

O PAICV deu, assim, ontem com a entrada das queixas junto à CNE.  O partido diz acreditar na justiça mas pede mais seriedade no processo.

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