O professor, escritor e linguista Manuel Veiga tem no mercado o seu novo trabalho intitulado “Letras que Imortalizam”.
O livro, que traz o percurso literário de vários escritores cabo-verdianos do século XIX, aos dias de hoje, já se encontra nas livrarias da cidade da Praia desde o passado sábado,19 e chegou hoje, segunda,28 à Biblioteca Nacional.
“Letras que Imortalizam” tem cerca de 500 páginas e traduz décadas de investigação sobre os autores que escreveram sobre Cabo Verde, um trabalho que inicialmente era uma reflexão para promover a obra de Amílcar Cabral.
No entanto, na investigação este autor acabou por estender o ensaio a outros autores que também imortalizaram factos históricos importantes para Cabo Verde.
Assim, o livro conta com a reflexão das obras de José Evaristo d’ Almeida, José Lopes, Jorge Barbosa, Luís Romano, Amílcar Cabral, Manuel d’Novas, Corsino Fortes, Kaká Barbosa.
Nomes como: Arménio Vieira, David Hopffer Almada, Dany Spínola, Carlos Araújo, Mana Guta, Hélio Cruz, José Miranda, Cesaltina Benchimol, Simone Caputo Gome são os “em vida” que também constam na obra junto com a “lavra literária” do próprio autor.
Sobre a obra, Manuel Veiga diz que está certo de que os leitores “terão surpresas na leitura do livro, a mesma que tive quando fiz a reflexão de algumas obras dos nossos imortais, nas letras”.
Para adquirir o livro, os interessados já podem se dirigir às livrarias da cidade da Praia ou ainda na rede das bibliotecas nacionais.
De referir que “Letras que Imortalizam” é o 13º livro de Manuel Veiga. Para os próximos anos, o autor planeja um estudo sobre o processo da escrita em Cabo Verde, um trabalho que pretende iniciar no próximo ano, e que poderá ter uma duração de três anos.
