A TUI considera ainda que seria preferível recomendações de viagens por “regiões”, num determinado país, em vez de advertências para todo o país.
O maior grupo turístico mundial – TUI – que é também o maior operador e emissor de turistas em Cabo Verde, prevê uma retoma a 40% das suas operações de Inverno e 80% no próximo Verão.
Em causa as restrições impostas pela covid-19 a nível mundial, com muitos destinos turísticos ainda de “portas fechadas”, como é o caso de Cabo Verde.
Segundo informações da companhia que constam do site “Hosteltur”, a TUI perspectiva operar a 40% da capacidade normal que tinha antes da pandemia do novo coronavírus, na operação Inverno, também conhecida por época alta em Cabo Verde.
Em comparação com os níveis do ano passado, as reservas caíram 59%, embora o preço médio de venda tenha aumentado 3%.
Para o Verão do ano que vem as “perspectivas são melhores”, diz a TUI, e aponta-se uma retoma a 80% do mercado.
Conforme a mesma fonte, prevê-se uma “evolução favorável” das reservas antecipadas para o Verão.
“Vemos uma intenção forte dos clientes para viajarem, com muitos deles querendo assegurar as suas férias de Verão com muita antecipação”, avança a TUI, citada pelo “Hosteltur”.
A TUI considera ainda que seria preferível recomendações de viagens por “regiões”, num determinado país, em vez de advertências para todo o país, conforme a situação epidemiológica de cada região.
A companhia defende ainda testes à chegada e à saída dos destinos turísticos, argumentando que esta medida sanitária “ajudaria” a evitar as quarentenas obrigatórias e as restrições nas viajens, favorecendo a abertura e retoma dos mercados.
Recorde-se que em Cabo Verde as fronteiras estão encerradas desde 19 de Março e que a 1 de Agosto procedeu-se a abertura de um corredor aéreo com Portugal, para voos sanitários e essenciais por motivos de saúde, familiares, trabalho e estudos.
Praia e São Vicente estão a ter ligações através da TAP com Lisboa e, também no caso da capital, conforme noticiou o A NAÇÃO anteriormente, com Boston nos Estados Unidos, em voos operados pela SATA via Ponta Delgada.