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São Vicente

Michelle Soraya Cruz da Graça

Desde os seus cinco anos de idade, que Michelle Soraya Cruz da Graça permitiu que a música fizesse parte da vida. Natural de São Vicente, a jovem artista de “quase 18 anos” conta ao ANAÇÃO o desenrolar da sua carreira musical que apesar de “brilhante” não passa de um hobby.

A sua voz se soltou pela primeira vez “em público” no jardim de infância “Bom Pastor” e tinha como espectadores os coleguinhas e a tia Ana.

Naquela altura, Michelle diz que “brincava de cantar” sem “muita dedicação”. Mas, com o tempo, os bons incentivos que recebia fez com que ela dedicasse mais.

Por outro lado, influenciada pelo irmão, Yannick Martins, que já possui uma carreira musical mais madura e profissional, Michelle deixou se levar e aventurou nas noites de tocatinas.

A sua primeira experiência foi marcante. “Cantei pela primeira vez em um bar, na noite em que completei 16 anos e este foi o meu presente de aniversário.

Lembro-me de ter cantado um repertório de duas horas e as pessoas que estavam presente gostaram muito”, recorda.

Após o seu lançamento “em grande” a jovem talento vivenciou várias outras experiencias nos concertos noturnos, tanto em São Vicente, como na cidade da Praia, que de uma certa forma, desenhou o seu caminho em direção a títulos marcantes como o de vencedora do Concurso Nacional de Vozes “Todo Mundo Canta”, em 2018.

Apesar de receber sempre um bom feedback, Michele diz que não tem “alimentado muito” o sonho de ser cantora profissional.

“Não deixo crescer este sonho por ser esta profissão muito arriscada e insegura, sobretudo em Cabo Verde”, explica a jovem apontando como maior exemplo a situação da pandemia que neste momento tem a classe artística como uma das mais desfavorecidas.

Assim, Michelle diz que prefere seguir em frente com a vontade enorme que sempre teve de ser uma cirurgiã plástica.

Segundo diz, este sonho de infância está em dias de concretizar uma vez que vai ainda este ano, iniciar o curso de Medicina, na Cuba. “Melhor é garantir o futuro mas bom mesmo seria seguir sem deixar a música para trás”, conclui.

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