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Política

CMP acusa Janira de demagogia: “Perdeu a oportunidade de pedir desculpas por ter votado contra o EE”

A Câmara Municipal da Praia apontou irresponsabilidade e demagogia nas declarações “bombásticas” da líder do PAICV, Janira Opffer Almada, por altura da sua visita às localidades afectadas pelas últimas chuvas.

 

A Câmara Municipal da Praia apontou irresponsabilidade e demagogia nas declarações “bombásticas” da líder do PAICV, Janira Opffer Almada, por altura da sua visita às localidades afectadas pelas últimas chuvas.

Segundo a autarquia, a líder tambarina deveria aproveitar a oportunidade e pedir desculpas por ter votado contra o Estatuto Especial para a Cidade da Praia, mas, em vez disso, está a tirar dividendos políticos da “fúria da natureza” e da desgraça das famílias.

“Durante a sua propaganda política, que já nos habituou, a senhora líder do PAICV surge no alto do seu pedestal de arrogância e especulações infundadas, a atacar a torto e a direita as instituições e pessoas desta Câmara Municipal que fizeram tudo e continuam focados a trabalhar, para minimizar o sofrimento dos praienses”, considerou, em nota enviada à imprensa.

Janira Opffer Almada apontou o dedo à qualidade de obras realizadas pela Câmara Municipal, muitas dos quais recentes, agora destruídas pelas cheias, bem como ao orçamento previsto para repor a normalidade e amparar as famílias desalojadas, atitude que a autarquia classifica de “demagógica e populista”.

A câmara aponta ainda contradições nas declarações da líder do PAICV, segundo as quais teve de acontecer uma desgraça para que os complexos do programa Casa para Todos tivessem o seu destino, depois de quatro anos de portas fechadas.

“É curioso e contraditório ver agora a senhora presidente do PAICV que, há 3 meses incentivava a construção clandestina nas encostas e ribeiras desta cidade, hoje, impregnada de populismo e demagogia, tenta confundir os praienses com o programa Casa para Todos”, atira.

Segundo a mesma fonte, depois de uma tempestade natural, que deixou rastros de avultados prejuízos materiais e humanos, a Praia não precisa de uma tempestade política, mas de solidariedade e de ação conjunta, para acudir aos mais vulneráveis.

“Perdeu a soberana oportunidade de pedir desculpas à Cidade da Praia e aos praienses, por ter votado contra o Estatuto Especial da Cidade da Praia”, concluiu.

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