Da reunião com o Gabinete de Crise, este domingo, saiu a decisão de elaborar um plano de emergência, que passa, em primeiro lugar, por “desobstruir as vias, fazer as limpezas e a reconstrução das infra-estruturas”.
O Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva, admitiu hoje a necessidade de projectos estruturantes que possam tornar a capital do país mais resiliente nas situações de chuvas e inundações.
Ulisses Correia e Silva fez esta declaração à imprensa, à margem da visita que realizou hoje às zonas mais atingidas pelas fortes chuvas que se fizeram sentir na Cidade da Praia, para tomar conhecimento da situação e auscultar a população.
Apesar da “situação difícil”, com muitos estragos, o PM apontou que o Governo está empenhado em dar a devida resposta, junto com a Câmara Municipal.
Da reunião com o Gabinete de Crise, este domingo, saiu a decisão de elaborar um plano de emergência, que passa, em primeiro lugar, por “desobstruir as vias, fazer as limpezas e a reconstrução das infra-estruturas” que foram atingidas, particularmente os muros de protecção.
“Lá onde há pessoas e bens estaremos a dar prioridade absoluta, portanto, a partir de amanhã vamos ter uma forte intervenção, tendo em conta a necessidade de colocar a cidade a funcionar na sua normalidade”, explicou.
Por outro lado, o chefe de Governo assegurou que numa fase seguinte haverá intervenções mais estruturantes, que vão exigir mais tempo de preparação.
“De imediato, com os recursos disponíveis, quer do Orçamento do Estado, quer de parceiros, numa segunda fase com programas mais estruturantes para tornar essa cidade muito resiliente face a situações de chuva e inundações que estamos a viver”, frisou.
A cidade da Praia foi bastante afectada com as chuvas torrenciais que se verificaram na madrugada de sábado, situação da qual resultou uma vítima mortal, queda de pontes e muros de proteção, ruas alagadas, casas destruidas, carros danificados e levados pelas cheias.
Correia e Silva lembra que ainda estão previstas mais chuvas nos próximos dias, com instabilidade do tempo, o que vai demandar a atenção do Governo.