Ulisses Correia e Silva, primeiro-ministro de Cabo Verde, diz estar “fora de questão” um novo estado de emergência.
Contudo, caso haja necessidade, o chefe do governo admite a possibilidade prorrogar o estado de calamidade.
“Não vai ter um novo estado de emergência. Aquilo que temos de fazer é continuar a melhorar a situação comunitária, a redução de contágio, e a responsabilidade de todos para criar condições de reduzir, de forma significativa, a transmissão, particularmente na cidade da Praia. Se houver necessidade retomaremos o estado de calamidade, garante Ulisses Correia e Silva, à RCV.
Tendo em conta a situação epidemiológica vivida no país, Jorge Carlos Fonseca convocará uma reunião com o Conselho da República a fim de estabelecer os próximos passos.
“Não se pode dizer nunca mais. É uma possibilidade em aberto que está sempre em aberto, em tese geral. É uma prerrogativa que quem declara é o Presidente da República, que ouve outras entidades e que tem de ser aprovado pelo parlamento. Nós temos que encontrar soluções fora do quadro de emergência, porque não podemos estar permanentemente em estado de excepção.”, diz o chefe de estado referindo-se ao estado de emergência.
Aguarda-se agora o resultado da reunião do Presidente da República e das entidades competentes para saber as novas directrizes após o estado de calamidade.
Carlos Alves
Estagiário
