O ministério da saúde pretende replicar o modelo de isolamento centralizado de doentes de covid19 na ilha do Fogo, tal como já acontece em outros pontos do país, avançou o ministro da saúde, Arlindo do Rosário, que está de visita a região Fogo/Brava.
Com esta acção o ministério espera mais facilidades para as autoridades de saúde locais em termos logísticos, na medida que, facilita, por exemplo, a gestão do pessoal médico ou o acompanhamento dos doentes de covid na ilha.
Para o ministro da saúde, o transporte dos doentes, ainda, representa uma maior dificuldade para autoridades da ilha do Fogo.
À RCV, Arlindo do Rosário, admitiu que esse foi um dos assuntos a ser tratados, no sábado, numa reunião com o sistema de protecção civil e com a colaboração das Câmaras Municipais.
Deste modo, as autoridades pretendem encontrar a melhor forma de encaminhamento e de transporte de doentes “deixando-os mais próximos dos serviços do sistema hospitalar”.
Por outro lado, ministro da Administração Interna, que também está na ilha, destaca a necessidade em se reforçar a fiscalização e o cumprimento das orientações sanitárias, não só nas localidades com registo de casos positivos de covid19, mas como em toda a ilha do Fogo.
Paulo Rocha, em declarações à RCV, descartou ainda um cordão sanitário à zona sul dos Mosteiros.
“Não estamos a falar em confinamento de localidades, estamos sim a falar do confinamento de pessoas lá onde é necessário. E uma das grandes medidas a se tomar é a massificação da utilização das máscaras”, assegurou Rocha.
Neste sentido, o ministro da Administração Interna garantiu que equipamentos de protecção individual já estão no Fogo e que o Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB) está a fazer a distribuição de máscaras comunitárias na zona sul dos Mosteiros.
Além disso, as autoridades irão promover uma “forte comunicação” em matéria do risco junto das populações, para que saibam como proceder relativamente à covid19.
Carlos Alves
Estagiário