Em entrevista à Inforpress, Francisco Tavares avançou que teve conhecimento da publicação de imagens nas redes sociais, de um grupo de cães alegadamente queimados na lixeira municipal de Favatal, mas que autarquia “desconhece totalmente essa prática”.
Neste sentido, o edil adiantou que vai ser feita uma “averiguação profunda” do caso, para apurar o responsável e se o caso está realmente relacionado com os cães capturados na rua pela Câmara Municipal.
A se confirmar, diz Francisco Tavares, será instaurado um processo de averiguação e responsabilização ao colaborador, justificando que tal prática não está prevista no Código de Postura Municipal (CPM).
A mesma fonte avança ainda que algumas pessoas têm reclamado da captura dos seus cães, que não estão abandonados, mas que se encontravam na rua, sem coleira e sem identificação. Estes, garante, têm sido devolvidos aos donos, à luz do CPM.
Na segunda-feira passada a autarquia iniciou, em colaboração com pastores locais, uma campanha de captura de cães abandonados, que têm causado prejuízos aos criadores de gado.
Entretanto, esta segunda-feira, 24, começaram a circular, nas redes sociais, imagens de cães mortos e incinerados, supostamente na lixeira municipal da ilha, o que gerou uma onda de revolta no seio dos defensores dos animais e população em geral.
