Descobriu a paixão pela costura quando, após terminar o 12º ano, e durante a procura pelo primeiro emprego, se deparou com uma oportunidade de estágio em uma fábrica de costura, em São Vicente.
Seria um estágio de apenas duas semanas e a sua completa inexperiência na área nada fazia crer que aquele seria a sua oportunidade. Mesmo assim, a jovem ficou entre as seleccionadas para trabalhar na empresa.
“Nestas duas semanas eu já estava apaixonada pela costura, com uma visão diferente da profissão”, explica, entusiasmada.
Este foi o seu primeiro contacto com as máquinas, tecidos e linhas. Logo surgiu o interesse em ter a própria máquina e começou a praticar em casa. “Desde o começo fiquei extremamente satisfeita ao ver o produto final, ver a roupa no corpo do cliente e saber que fui eu que fiz”, confidencia.
Hoje, cerca de quatro anos depois, a jovem já pensa em trabalhar por conta própria. E durante esta pandemia, encontrou no confinamento uma desculpa para dar início a prática. “Comecei a pesquisar na internet a forma de fazer máscaras, segundo as recomendações da OMS e dei início a produção. No começo trabalhava por encomendas, mas com o feedback positivo comecei a fazer e enviar para Santo Antão, onde a produção é fraca e as pessoas estavam com dificuldades em encontrar máscaras”, justifica.
Com o evoluir da pandemia a jovem conseguiu conquistar um mercado, especificamente no município da Ribeira Grande, por onde tem enviado remessas com alguma regularidade.
Para vincar de vez o seu negócio, a jovem almeja agora uma formação profissional na área, já que iniciou a sua actividade no ramo praticamente por um acaso.
Para vincar de vez o seu negócio, a jovem almeja agora uma formação profissional na área, já que iniciou a sua actividade no ramo praticamente por um acaso.