Uma vez concluídos os trabalhos, as crianças e os adolescentes internos no espaço vão ter melhores condições para a realização de actividades educativas e lúdicas. As obras são financiadas e executadas pelas Cáritas de Cabo Verde.
Desde o ano passado que a câmara municipal e a Cáritas transformaram o Centro Irmãos Unidos em abrigo para acolher crianças e adolescentes em situação de rua. Há alguns meses o espaço recebe obras de ampliação para aumentar a sua capacidade para atender em melhores condições às crianças e adolescentes que estão na rua e muito mais internos.
“Vamos ter aqui mais cinco quartos, vamos ter um espaço mais arejado, mais amplo. Isto tudo no sentido de proporcionar melhores condições de atendimento aos utentes, as crianças e adolescentes que aqui acolhemos, mas também no sentido de aumentarmos o numero de crianças e adolescentes que poderão ser acolhidos aqui neste espaço. Portanto até este momento temos capacidade para acolher 12 adolescentes e crianças, mas a partir do momento que tivermos essas obras já finalizadas passaremos a acolher 20”, avançou a vereadora de acção social, Lídia Lima à TCV.
Os 12 rapazes estão no Centro semiaberto Irmãos Unidos desde Fevereiro do ano passado, depois de serem acolhidos pela autarquia mindelense e a Cáritas. São adolescentes que vêm de situações difíceis nas ruas. Algumas segundo Lídia Lima, consumiam drogas e os técnicos têm feito um trabalho educativo junto com os rapazes.
“São crianças que adquiriram muitos vícios durante o tempo que estiveram na rua, mas que estão sendo trabalhadas e acreditamos que elas vão conseguir melhorar a sua condição de vida. Vão adquirir hábitos e comportamentos totalmente diferentes, daqueles que tiveram durante o tempo que frequentaram as ruas de São Vicente”, acrescentou.
A edilidade apela as instituições a ajudarem a manter o Centro de acolhimento Irmãos Unidos, que fica em Chã de Alecrim.
“Diariamente sentimos algumas necessidades. Temos a necessidade de vestuários, calçados, porque são 12 adolescentes. Em termos de alimentação não temos tido dificuldades, porque temos uma grande parceria com a Fragata de São Vicente, com outras empresas locais, com a COPA. Com outras empresas, mas também a câmara municipal tem vindo a sustentar o funcionamento deste centro na totalidade na parte de alimentação, limpeza dos funcionários etc. entretanto precisamos que as pessoas da sociedade acarinhem este projecto como tem estado a apoiar outros projectos da câmara municipal”.
O pelouro social precisa ainda em estilo de voluntariado de psicólogos e profissionais de outras áreas e reformados que podem passar bons valores às crianças e adolescentes no Centro Irmãos Unidos.
A Câmara municipal tem um custo mensal de funcionamento do Centro orçado em cerca de 250 mil escudos. As obras de ampliação do Centro ficam cumpridas em Outubro próximo.
