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Política

Política: PAICV quer reconquistar a ilha do Fogo

A presidente do Partido Africano de Independência de Cabo Verde (PAICV-oposição), Janira
Hopffer Almada, afirmou, sexta-feira, 14, que o seu partido quer reconquistar a ilha do Fogo,
tida no passado recente como a bastiã da família “tambarina”.

Na apresentação dos candidatos à presidência da câmara e assembleia municipais de São
Filipe, Nuias Silva e Luís Nunes, Janira Hopffer Almada, precisou que o PAICV quer ganhar,
sobretudo, as câmaras de São Filipe e de Santa Catarina, perdidas em, 2016 para o MpD.

Para tal, a líder do PAICV reconheceu que é preciso espírito de entrega, missão e assunção de
dever patriótico de servir o país, a ilha e o município, mas também trabalho árduo para que as
candidaturas do PAICV às eleições autárquicas de 25 de Outubro sejam vencedoras de modo a
assinalar o início de uma caminhada para um novo futuro de mais esperança para os cabo-
verdianos.

Na ocasião, a líder do PAICV referiu que a visão do seu partido para o poder local centraliza-se
numa governação transparente e na boa gestão da coisa pública, mas no interesse e nas
necessidades dos munícipes.

Janira Hopffer Almada, que também vai presidir a apresentação dos candidatos à presidência
dos órgãos autárquicas nos municípios dos Mosteiros e Santa Catarina, referiu que vai inspirar
na força do vulcão e da generosidade das gentes da ilha para, primeiro, ganhar o Fogo e,
depois ganhar Cabo Verde, porque, como explicou, a meta do PAICV é devolver a esperança
aos cabo-verdianos com mais igualdade e oportunidade.

Críticas ao Primeiro Ministro

Janira Hopffer Almada teceu duras críticas à governação do país, que no dizer da mesma, não
tem uma visão do desenvolvimento, que para ela, não deve passar por inaugurar um caminho
em Chã das Caldeiras ou lançar a primeira pedra de uma estrada que não tem projecto e nem
financiamento ou pintar uma escada.

Nos dias de hoje, referiu-se, inaugura-se praças e escadas com o Primeiro-Ministro,
enfatizando que, qualquer dia, vai-se também inaugurar as lombas nas estradas com Primeiro-
Ministro.

“Enquanto o Primeiro-Ministro comporta-se como o 23º presidente de câmara municipal do
país, temos um país sem o Primeiro-Ministro e que não tem tempo para pensar a política para
o desenvolvimento do país, porque está preocupado em inaugurar meio-estrada, meio-
calçadão, não deixando os presidentes de câmaras inaugurar as suas obras”, afirmou.

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