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Política

Dia Internacional da Juventude: JPAI quer participação activa dos jovens na vida política do país

Esta vontade foi expressa pelo presidente da JPAI, Fidel Cardoso de Pina, na manhã desta quarta-feira (12), numa conferência de imprensa realizada em Mindelo, por ocasião do dia internacional da juventude.

“A juventude cabo-verdiana precisa assumir que é um Agente de Transformação e de Mudança. Para isso, a juventude deve participar activamente na vida política do país. Deve ser critica, opinar com responsabilidade e questionar as medidas públicas e políticas no contexto nacional. Deve ter capacidade activa eleitoral; ou seja, que deve estar recenseada e deve participar nas eleições exercendo o seu voto enquanto cidadão”, disse Fidel Cardoso de Pina.

Enquanto maior franja da sociedade cabo-verdiana, o líder da JPAI entende que que a juventude deve ter um papel mais interventivo, no actual momento do percurso, em que é necessário haver uma maior valorização da política do país.

Fidel Cardoso de Pina traçou um quadro daquilo que é o estado actual da juventude cabo-verdiana, face às políticas do governo. Para esta fonte regista-se um grande retrocesso em várias áreas de governação e as principais promessas estão ainda por cumprir.

“O Governo do Dr. Ulisses Correia e Silva falhou redondamente na sua política de emprego e defraudou as expectativas dos cabo-verdianos, principalmente dos jovens, no meio rural e nas cidades. Essa parte da Nação nunca sentiu a felicidade prometida, nunca sentiu os ganhos do propalado crescimento económico robusto e, pior ainda, nunca sentiu o benefício da abundância de dinheiro de Cabo Verde que disse o Dr. Olavo Correia”, argumenta.

Apesar de reconhecer todo o esforço de recrutamento de estagiários no país, Cardoso de Pina frisa que “a promessa feita aos jovens cabo-verdianos está muito de longe de ser cumprida”. E, neste capítulo, a pandemia da covid-19 veio agravar a complexa e difícil situação laboral dos jovens.

“Vivemos tempos extraordinários. O impacto nos jovens é sério e precisa ser analisado atentamente. Infelizmente o sector juvenil é um dos que mais tem sido afetado devido a COVID-19. Esta situação veio tornar mais complexa a realidade difícil em que já se encontravam a maioria dos jovens antes da pandemia”.

A JPAI defende a necessidade de um novo contrato social com a Juventude onde os jovens são respeitados, considerados e ouvidos.

“Queremos uma sociedade e principalmente um Governo que reconhece e respeita os direitos e o potencial dos jovens, assegurando-lhe espaços e oportunidades de participação nos processos decisórios em todas as matérias que dizem respeito ao seu quotidiano, ao seu futuro mais próximo e em que é-lhe permitido participar na construção das soluções para o futuro do país”, conclui o presidente da JPAI.

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