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Sociedade

Cruz Vermelha reage às denúncias dos trabalhadores

A instituição afirma que apenas cinco dos 128 trabalhadores ainda não receberam os 35% do salário em atraso, relativo ao mês de julho, mas que o montante em causa já está a ser processado.

Estas declarações foram feitas em entrevista à RCV pelo presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde, Arlindo Carvalho, que diz não entender o motivo desta agitação, já que os trabalhadores já se encontravam informados sobre a resolução do problema.

“Mesmo em situação de layoff, os trabalhadores da Cruz Vermelha receberam o seu ordenado a 100% e neste momento receberam mais do que 65%, porque receberam 35% da entidade empregadora, depois mais 30% e não se aplicou os descontos obrigatórios em relação ao IUR e INPS”, explica o presidente da instituição.
“Desde ontem demos indicação de que já estava tudo preparado para a reposição. Eles já sabiam que o pagamento já estava a ser processado. Simplesmente querem agitar e criar uma situação lamentável”, defende Arlindo Carvalho.

No que diz respeito ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), o presidente esclarece que o documento já foi enviado à direcção e foram introduzidas melhorias que serão discutidas hoje em reunião do conselho executivo e do conselho superior da Cruz Vermelha.

“Vimos que é possível melhorar algumas situações que existem no PCCS e para isso criou-se um grupo de trabalho que produziu um documento que foi socializado com os trabalhadores”, diz Carvalho.
A instabilidade financeira da Cruz Vermelha foi provocada pela suspensão de dois meses dos jogos sociais, que garantem 96% dos valores para o financiamento da instituição. Desde a retoma dos jogos, a Cruz vermelha vem registando perdas de 52% semanais, em relação aos valores movimentados antes da pandemia.

Suíla Rodrigues

Estagiária

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