Para fazer prova de confiança na vacina, Vladimir Putin – de acordo com o portal pt.euronews.com -, afirmou que uma das suas filhas já foi inoculada.
A notícia é recebida com cepticismo nos Estados Unidos da América – EUA.
“Uma consequência é que pode ser, na realidade, nocivo para as pessoas. E, por outro lado, pode dar-lhes uma falsa sensação de segurança para se envolverem em actividades não aconselháveis, em período de pandemia. As pessoas podem acreditar que estão protegidas e vacinadas, comportando-se de uma forma que acelere a transmissão do vírus, nomeadamente na Rússia, porque as pessoas acreditarão que estão protegidas quando não estão”, sustenta Thomas Bollyky, director do Programa de Saúde Global do Conselho de Relações Exteriores dos EUA.
A Rússia iniciou os testes humanos há dois meses e, nas últimas semanas, afirmava preparar-se para lançar a produção de milhares de doses, mas a Organização Mundial de Saúde tinha reagido apelando ao respeito dos protocolos no desenvolvimento de uma vacina, que, normalmente, preconizam testes com milhares de voluntários antes de um registo oficial.
Moscovo pretende ter a vacina em circulação a 1 de Janeiro de 2021.