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Sociedade

Covid-19: Lígia Fonseca questiona determinadas restrições anunciadas pelo MAI

Através de informações partilhadas na sua página pessoal do facebook, a primeira-dama, Lígia Fonseca, frisou que o corona vírus e a covid-19 não derrogam o estado de direito democrático proclamado na constituição da república, pelo que o governo não pode adoptar medidas que afectam os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.

“Estamos todos a fazer sacrifícios para evitar a propagação do coronavírus. Quem não está, deve ser penalizado, deve ser responsabilizado, não tenho dúvidas. Porém, é preciso não esquecer que muitas empresas estão há meses encerradas e o destino delas é a falência, com todas as consequências dai resultantes: mais desemprego, menos rendimento para as famílias, mais depressões, aumento da criminalidade e da violência”, escreveu.

Lígia Fonseca destacou o facto das pessoas com problemas de saúde estarem mais susceptíveis de contrair o vírus, de modo que a eventual falta de rendimentos podem contribuir para o baixar da imunidade de muitas pessoas.

“A política da cesta básica não afasta a má nutrição e, certamente, não afasta o sentimento de indignidade de quem está habituado a trabalhar e a se sustentar”.

A propósito da redução do horário de funcionamento de bares e esplanadas, a primeira dama, diz que tal medida corresponde quase que ao encerramento  desses estabelecimentos, tendo em conta as dificuldades por que passam. Para Lígia está-se perante uma restrição à liberdade económica consagrada na Constituição.

“As empresas do ramo da restauração, bares e esplanadas, tiveram de fazer investimentos para se adaptarem às regras sanitárias e ao distanciamento físico necessário. Mesmo assim, estão a laborar com dificuldades, tentando manter os postos de trabalho, não obstante a redução da clientela”, argumenta.

Em jeito de conclusão, esta fonte manifestou a sua preocupação com o endurecimento das medidas, que na sua óptica irão prejudicar os cumpridores e beneficiar os bares clandestinos e os ajuntamentos que proliferam no interior dos bairros e que nunca são visitados pelas autoridades de fiscalização.

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