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Desporto

São Vicente: Quarta edição da Remex conta com a participação de 12 atletas

Um dos 12 atletas é bissau-guineense, o que para a organização representa um dos primeiros passos para a internacionalização da competição.

Tudo está a postos para mais uma travessia a remo entre São Vicente e Santo Antão, que contará este ano com mais participações, 12, sendo nove de São Vicente, entre estes sete nadadores-salvadores, dois de Santo Antão e um da Guiné-Bissau.

Em declarações à Inforpress, o mentor e coordenador do projecto, Aníbal Delgado, disse que esta será a primeira vez que a prova terá atletas de fora de São Vicente e com um atleta internacional, que ficou retido em Cabo Verde por causa da pandemia e que agora quer fazer essa experiência.

“Mas, também temos outra novidade que é um atleta de Salamansa, que irá fazer uma modalidade nova chamada paddle board. Estamos a evoluir e o Remex a ganhar mais força”, considerou Aníbal Delgado, referindo a este “desafio”, que começou só com a participação de nadadores-salvadores de São Vicente, mas agora começa a ganhar o interesse de mais atletas.

Aníbal Delgado assegurou que, apesar da pandemia, a organização contou com apoios de várias entidades, o que “acabou por facilitar a organização da travessia”, entre estes o Ministério da Economia Marítima, a Guarda Costeira e a Vivo Energy.

Conforme a mesma fonte, estão também a preparar-se para se organizarem em associação, com o objectivo de tornar a Remex numa prova internacional de “muito mais força”.

“Queremos expandir a ideia e começar a ter atletas internacionais e com mais garra, conhecer e fazer intercâmbios e também nos sentirmos preparados para representar o País”, asseverou Aníbal Delgado.

A Remex já vai na quarta edição, um evento em que os atletas atravessam o canal São Vicente/Santo Antão, saindo da praia da Laginha até à praia do Armazém, em Porto Novo, remando cerca de nove milhas, embora Aníbal Delgado acredite que, mais uma vez, poderão encontrar “correntes de várias maneiras” e, quando é assim, não seguem em linha recta.

O trajecto é feito em cerca de duas horas, com partida por volta da 6:00, e o próprio coordenador foi vencedor, em 2019, com um tempo de 2:39.

José Luís é outro dos mentores e também participante desde a primeira edição e considerou ser uma “travessia difícil”, mas que agora não querem parar de fazer e para qual vêm se preparando com treinos e travessias para a praia de João Évora, Salamansa, atrás de Monte Cara e Ilhéu dos Pássaros, Djêu.

No dia da prova, segundo a mesma fonte, terão a companhia do “parceiro forte” que é a Guarda Costeira, que os acompanha durante toda a trajectória, permitindo “ter segurança e minimizar os riscos” de se estar no mar e numa prancha a 10 centímetros da água, por onde passam, por exemplo, tubarões e baleias.

O coordenador Aníbal Delgado adiantou ainda que, depois da Remex, pretendem realizar ainda este ano a volta à São Vicente.

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