O presidente da Comissão Política do PAICV em São Vicente mostra “pouca capacidade analítica na identificação das prioridades para o desenvolvimento da ilha”.
Esta é a réplica da Câmara Municipal de São Vicente (CMSV) às declarações de Alcides Graça, que após uma visita às infra-estruturas do ambiente e saneamento na ilha, na semana passada, diz ter constatado que o ambiente não é prioridade para a edilidade. Por conseguinte, Graça pediu a responsabilização criminal do presidente, Augusto Neves, conforme relatado pelo nosso site, na altura.
Em nota de imprensa enviada ao A NAÇÃO, a CMSV defende que está a trabalhar em sectores considerados prioritários para a ilha. Designadamente, na requalificação urbana, o que contribui para desenvolvimento da ilha, “ao fomentar a coesão territorial e a inclusão social diminuindo, por conseguinte, as assimetrias e melhorando a qualidade de vida da população”.
Ainda assim, para presidente da Comissão Política do PAICV, estes projectos são relegados para segundo plano, o que evidencia a sua “miopia fugaz que já fez escola”.
Conforme a nota de imprensa, “convém lembrar que aquando da asfaltagem do troço Fonte Francês/Ribeira de Craquinha, o Sr. Alcides Graça pronunciou que não se tratava de uma obra prioritária, o que é sintomático de uma mente pouco iluminada no que concerne a sua capacidade de análise do desenvolvimento local e a sensibilidade
necessária no sentido de lutar diariamente para o melhoramento da vida da população”.
Por outro lado, a CMSV defende ainda que as imagens apresentadas pelo líder do PAICV “são completamente desactualizadas e não espelham as obras na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), para fazer face aos novos desafios e aos equipamentos adquiridos durante o mandato”.
Por estas razões e “pela sua falta de visão ditou o resultado desastroso do seu partido nas eleições autárquicas de 2016”, lê-se no documento.
Carlos Alves
*Estagiário