PUB

Economia

92,5% dos cabo-verdianos diz que não consegue poupar dinheiro com actual situação do país

No primeiro trimestre do ano 2020 (entre Janeiro e Março), o indicador de confiança no consumidor inverteu a tendência de estagnação verificada no último trimestre, situando-se abaixo da média da série. Segundo dados avançados hoje pelo INE, o referido indicador evoluiu negativamente face ao mesmo período do ano 2019.

Para as famílias inquiridas, tanto a situação económica do seu lar como a situação económica do país
evoluíram positivamente relativamente ao trimestre homólogo. Na opinião dos inquiridos, os preços de bens e
serviços diminuíram face ao trimestre homólogo e nota-se que o desemprego diminuiu relativamente ao mesmo
período do ano 2019.

Relativamente ao item poupança, 92,5% dos inquiridos no primeiro trimestre do ano de 2020 considerou que, ainda, a atual situação económica do país não permite poupar dinheiro. No trimestre homólogo, esse percentual era de 70,2%, o que representa uma diferença de 22,3 pontos percentuais (p.p.) entre os dois períodos.

De realçar que 7,2% dos inquiridos afirmaram ser possível poupar algum dinheiro com a atual situação económica do país sendo que, no trimestre homólogo, esta percentagem era de 18,0%, registando uma diminuição de 10,8 p.p.

Ainda de acordo com os inquiridos, para os próximos 12 meses, tanto a situação financeira das famílias como a
situação económica do país deverão evoluir negativamente face ao trimestre homólogo.

Para as famílias inquiridas, os preços de bens e serviços deverão aumentar e o desemprego deve manter no mesmo nível face ao trimestre homólogo.

Questionados sobre a intenção de comprar carro nos próximos 12 meses, cerca de 79 em cada 100 entrevistados afirmaram ter a certeza absoluta que não tencionam comprar um carro nos próximos dois anos.

A situação muda um pouco quando se fala em relação à intenção de comprar ou construir uma casa nos próximos 2 anos. Pois, 2,6% dos inquiridos asseguraram que pretendem comprar uma casa ou construir uma casa nos próximos dois anos (1,5% no 1o trimestre de 2019), correspondendo a um acréscimo de 0,9 p.p.

Já 13,0% responderam “provavelmente sim” (contra 14,4% no período homólogo), representando uma diminuição de 1,4 p.p.

 

PUB

PUB

PUB

To Top