Por: Alex Semedo
1– Queda
Que caia mais e mais…
Deus ta crê!!!
Tomara que caía mesmo.
Para zero.
E vá de vez.
Destas Ilhas plantadas no Meio do Atlântico.
E de todo o Mundo de Nossenhor Jesus Criusto.
O diagnóstico foi feito pelo director Nacional da Saúde, Artur Correia, no que já virou tradicional trissemanal encontro com a Imprensa, de segunda-feira, 27 de Julho – no calendário da Era de Cristo!
Nas contas deste responsável da Saúde, os dados compilados na semana de 20 a 26 de Julho provam que há “uma tendência estacionária” para a diminuição dos casos de COVID-19 em Cabo Verde.
E avança números: houve uma baixa de menos 161 casos, comparativamente, com a semana antecedente.
Mesmo nos concelhos mais martirizados, a saber: Praia e Santa Cruz – na Ilha de Santiago -, e no Sal, registaram-se quedas no aparecimento de novos casos.
Até esta sexta-feira – último dia de Julho -, Cabo Verde somava dois mil 451 infectados por COVID-19 e 23 mortes.
Registavam-se mil 824 curados – a nível do País! – e 604 doentes activos.
Dados de sexta-feira, 31 de Julho.
O primeiro caso foi notificado na Ilha da Boa Vista, a 19 de Março passado.
As ilhas do Fogo e da Brava não registam casos de COVID-19.
Malgrado a tendência de baixa no aparecimento de novos casos do tal vírus maldito, “prindante”, invisível, democrata, oportunistas – e de outros mimos que tais! -, o Arquipélago está, ainda, mui longe das “exigências” da União Europeia, UE – a “parceira privilegiada” do Arquipélago!
Ainda temos uma Taxa de Incidência de 76,8 casos por cada cem mil habitantes, e a UE “subiu”, um pouco – a modos de “compostura”! -, para 23…em vez de 20 para cada cem mil almas.
Para nos poder tirar da tal e maldita “Lista Vermelha” em que estamos.
De todo o modo – desafiando ciente e conscientemente, o impossível! -, os governantes teimam em manter a segunda quinzena de Agosto para a retoma dos vôos internacionais, sabendo, de ciência certa e exacta, que é de todo impossível.
Como dizia o outro, “é conversa para boi dormir”.
Aliás, para “animar a malta”, se não…para “excitar” os incautos e sacudir a plateia.
Até porque, nem campanhas haverão – de gente junta!!! –nas próximas autárquicas – do último trimestre deste ano de 2020…de Jesus Cristoo!
E muita falta fazem.
Mas…
Felizmente, hão de haver mais duas jornadas em 2021.
Haja vida e saúde!
Por ora, certo mesmo, é que a tendência é de queda de novos casos de COVID-19.
Nestas Ilhas plantadas no Meio do Mar.
2- Novo Protocolo
Para os assintomáticos.
Pessoas sem sintomas.
Que não “sentem” nada.
Mas podem – aliás, podiam??? – transmitir o novo Coronavírus de COVID-19.
Houve reviravolta.
E nova tese.
Em tempos – aliás, meses poucos! -, tinha-se dito dentro e fora de portas, que eram mais perigosom que os sintomáticos.
Mas…
É sempre aquele “mas”…
Dizíamos, os “experts” vieram a terreiro e, sustentam, agora, que, quase, não é bem assim e…
Já podem deixar o “internamento”, “isolamento”, “quarentena” – ou seja: dá-se-lhe a designação que se queira dar!!! -, passados dez dias.
Ao contrário das receitadas duas semanas.
Vulgo: 14 dias de “solitária”.
Artur Correia, director Nacional da Saúde, justifica a adopção do novo Protocolo com as orientações emanadas pela OMS – Organização Munidal da Saúde -, de que Cabo Verde é membro, para os critérios de alta para pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2.
“As pessoas assintomáticas podem ter alta, dez dias depois do internamento, sem teste PCR. As pessoas com sintomas poderão ter alta, também, sem recurso ao teste PCR, após dez dias de internamento, mais três dias sem sintomas”, anuncia Correia, garantindo que estes indivíduos “não constituem perigo de transmissão” do novo Coronavírus para os semelhantes.
Para nós, simples e mortais iletrados nestas coisas da Saúde, entendemos bem que “o pensamento evolui”.
Mas…com rapidez dessas, fazem confusão aos humanos.
Mas…se for para o bem…
Que assim seja.
3- Laboratório
São Nicolau reclama Laboratório de Virologia.
Especificamente, para testes de COVID-19.
Razão tem de sobra o delegado de Saúde da “Terra de Nhô Baltas”, quanto mais não seja, devido às demoras – muitas vezes inetendíveis”! -, para a recepção das respostas de São Vicente.
Não disse, mas fica nas entrelinhas, que, nesta maré do novo Coronavírus, estão que nem bola de pingue-pongue.
Como saia sem cordão.
Ora chuta-se para São Vicente e…às vezes, sugere-se, que recorram à Praia.
O Laboratório do Sal – coitado!!!! -, não funcionou nem um mês bem contado.
E…pifou???
Falhas humanas?
Falta de reagentes?
É nestas e noutras circunstâncias que nem estas que vem à memória o lembrete e o valor do helicóptero para estas ilhas do Meio do Atlântico.
Mas…daqueles blindados e de reparação automática.
De contrário….não aguentaria os solavancos.
Aliás, solicitações em pauta.
4- “Tabaski”
Decididamente, os tempos não estão de feição.
Nem para Católicos…nem para Muçulmanos.
Que o digam os parceiros do Imã Neka Thiam, em Cabo Verde.
Mas, também, noutras paragens desta nossa Aldeia Global.
Como tudo está globalizado, os Muçulmanos de Cabo Verde, tiveram que contentar-se com as novas tecnologias, já que o espaço para as celebrações da Festa do Carneiro – também chamado de “Tabaski” -, deste ano, foi diminuto e restrito.
Devotos, tementes e fervorosos seguidores do Profeta Maomé, oraram e prometeram nesta sexta-feira, 31 de Julho – no Calendário Cristão! -, seguir o exemplo de Abraão que, não negando à solicitação de Alá – aliás, Deus! -, decidiu sacrificar o seu único condão – de nome Isaac! -, num imporvisado altar, montado na cabeça de uma montanha.
Outros tempos.
Mas…como é a Fé que mais conta, “Tabaski” de 2020 não ficou em branco.
E Alá, de certeza, tomou a reza em boa conta.
Ahn!
E os sacrifícios de carneiros também.
Contrariando os “amigos” de animais
Assim como, os veganos e vegetarianos.
Como já dizia o outro: É mesmo impossível agradar, de uma só assentada, a gregos e a troianos.
Nem nessa de religiões.
6- Não aos ventiladores
É mais uma da OMS – Organização Munidal da Sáude.
No último dia de Julho do Ano de 2020, do Senhor Bom Deus, a OMS vem desaconselhar o uso de ventoinha e ar codicionado em locais públicos fechados.
Principalmente, escolas.
Porquê?
São potenciais transmissores de COVID-19.
Este Protocolo surge na sequência de, recentemente, esta mesma Agência das Nações Unidas ter reconhecido, “evidências” e possibilidades de transmissão pelo ar, do novo Coronavírus.
“O ar soprado de uma pessoa infectada diretamente para outra – por meio do ventilador – em espaços fechados pode aumentar a transmissão do vírus de uma pessoa à outra”, sustenta a OMS, re3comendando, entre vários outros, que devem ser usados, “somente em casa e em espaço compartilhado por membros da família que vivem juntos”.
Fica dado o alerta.