A COVID-19 arrasou boa parte da Economia europeia no segundo trimestre deste ano. Os dados continuam a demonstrá-lo entre A bril e Junho, e, agora, é a França a revelar uma queda de 13,8 cento – %.
Segundo pt.euronews.com, o recuo gaulês é ainda mais acentuado, 19%, quando omparado com o período homólogo do ano passado, numa altura em que uma Pandemia não passava de uma ficção apocalíptica, lançada por Hollywood, em 2011.
A travagem brusca da Economia francesa, no primeiro semestre, tal como por toda a Europa, deveu-se, sobretudo, à suspensão das actividades não essenciais durante o confinamento imposto em Março, para tentar conter a propagação do novo Coronavírus.
De acordo com as contas do Instituto de Estatística francês (Insee), a queda no PIB – Produto Interno Bruto -, nos primeiros seis meses deste ano, foi de mais de cem mil milhões de euros.
As exportações sofreram um duro golpe de 25,5%, entre Abril e Junho. A importação também caiu 17,3% no mesmo período.
A incerteza provocada até ver a interminável Pandemia levou, também, à retenção do consumo das famílias francesas em 11% por cento, depois de já ter caído 5,8% no primeiro trimestre. No total, a falta de consumo interno custou, pelo menos, 12 pontos ao PIB francês, sublinha o Insee.
Apenas o armazenamento está em alta em França, com uma variação positiva de 0,6%, menos uma décima na comparação homóloga com o segundo trimestre de 2019.
O Poder Político francês consegue ver nos dados do Insee a teoria do “copo meio cheio”, pegando na estimativa anterior de uma queda de 17%. “É a prova de que a acção política é eficaz”, disse o ministro da Economia, Bruno Le Maire, ao canal CNEWS, após a divulgação dos números, três pontos acima das previsões.
Le Maire pede o dobro do esforço aos franceses. no processo em curso de relançamento da actividade económica em França.