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Política

PAICV São Vicente diz que legislatura do MPD é “desastrosa”

Deputados do PAICV eleitos por São Vicente classificam a última legislatura do MPD de triste e desastrosa. E, acusam o de Governo ser “fraco” e de apenas fazer promessas.

Em conferência de imprensa, esta manhã (27) no Mindelo João do Carmo garantiu que os sanvicentinos estão duplamente decepcionados com os últimos quatro anos de mandato, pois o MPD está no comando quer do município, quer do poder central.

Não obstante, a crise sanitária motivada pela pandemia do novo coronavírus, esta não pode ser apontada como a única responsável pelo desempenho do Governo. Isto porque, conforme João do Carmo, “o país está perante um Primeiro-ministro fraco e perante um Governo fraco”, e sem estratégias a longo prazo para Cabo Verde.
Dos compromissos assumidos então candidato a Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, em 2016 para São Vicente, apenas 10% foram cumpridos, lembrou o deputado.

Por exemplo, a promessa de voos internacionais nocturnos, porém, o que se observou foi o cancelamento dos voos São Vicente-Lisboa.

Ainda, a construção de uma sala de espectáculos para 1500 pessoas, os 250 milhões de euros para requalificação urbana, entre outros compromissos que fizeram parte da plataforma eleitoral do MPD nas eleições passadas, que não saíram do papel.

Além disso, no Orçamento de Estado para 2020 não consta nem “um escudo” para implementação da Zona Económica Especial Marítima para São Vicente, e que o Governo não tem nada de concreto para este projecto.

“Terminaremos este mandato a ouvir o MPD com a frase: — vamos fazer”, destaca o deputado.

Sendo assim o balanço do PAICV desde mandato para a ilha é “desastroso” onde o MPD não deixa nenhuma grande marca e enganou os sanvicentinos, sentencia João do Carmo. Enquanto interroga se UCS terá a coragem de pedir mais um mandato aos mindelenses.

Com a legislatura a chegar ao fim, esta semana, no Parlamento, será debatido o último Estado da Nação deste mandato que terminará em abril de 2121, o PAICV-SV questiona onde estão os 45 mil postos de trabalhos dignos prometidos aos jovens, o crescimento da economia a 7% ao ano.

Carlos Alves

*Estagiário

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