O presidente da Cruz Vermelha em São Miguel, Sílvio Furtado, garante que a organização tem atuado no município com grande zelo e dedicado a fazer aquilo que causa impacto na vida das pessoas. Destaca ainda a construção de duas casas de banho como trabalhos que refletem esse impacto.
Dos muitos trabalhos realizados, para Sílvio Furtado, o que causa mais impacto é a construção de duas casas de banho, uma em Achada Pizzara e outo no porto de Calheta, porque “são trabalhos que perduram no tempo e ajuda a melhorar a situação de vida das famílias”.
Perante esta situação pandémica em que se vive, Furtado garante que a Cruz Vermelha esteve e está presente em todas as frentes onde seja necessário à sua presença. “É que mudamos o chip, o grupo está mais dinâmico e vamos de encontro às comunidades para fazer aquilo que é esperado de uma organização como a Cruz Vermelha, e pretendemos continuar a agir desta forma” afirma Furtado.
Tendo em conta que estamos perante a época das chuvas, questionado pelo A Nação se a sede local tem algum plano em curso para dar assistência as famílias caso venha a ser necessário, responde “do momento não temos nenhum plano em curso que seja nosso, mas estamos em sintonia com a Delegacia de Saúde, a autarquia e demais parceiros que já dispõem de um plano para darmos assistência no que for preciso”.
Com o novo espaço totalmente equipado entregue pelo Presidente da Cruz-Vermelha de Cabo Verde, Arlindo Carvalho, Sílvio agoura que “fica mais fácil dar assistência, uma vez que dispõem de todas as condições e equipamentos necessários para funcionarmos de forma condigna e eficaz”.
Furtado reconhece que faz falta ter mais voluntários na organização, mas “neste contexto pandémico é preciso trabalhar com aquilo que tem, e os nossos voluntários prestam um serviço de excelência. É claro que queremos atrair mais pessoas para a nossa causa, para tal apostamos na nossa dinâmica, numa liderança ao lado das pessoas
e da juventude em particular e mostrar a importância do voluntariado para a município”.
De acordo com essa fonte, tem se apostado em atividades que vão de encontro às reais necessidades da população e com isso se espera atrair mais voluntários.
“O jovem deve ser o autor da mudança que ele quer ver, porque quando a velhice chega são os outros que vão cuidar de nós. É preciso doar agora para colher os frutos depois. E não existe gratificação maior do que ser voluntário”, conclui Sílvio Furtado.
Anícia Veiga
*Estagiária