“É improvável que a nossa magnífica “Rainha dos Céus” volte a operar serviços comerciais para a British Airways, devido à diminuição de viagens causadas pela Pandemia Global de COVID-19”, informou a Empresa em Comunicado, a que o jn.pt teve acesso.
Na Nota, a Companhia destaca que a aeronave terá “sempre um lugar especial no ‘coração’ da Empresa, mas sublinha que o objectivo é operar “vòos com aeronaves mais modernas e com baixo consumo de combustível”, como os novos A350 e 787, que ajudarão a “alcançar zero emissões de Carbono até 2050”.
A British Airways, propriedade do Grupo Espanhol-Britânico IAG, usa aquele modelo da Boeing desde 1989 e, actualmente, é a maior operadora do Mundo do 747-400, a segunda versão do 747 inicial, e com capacidade para transportar 660 pessoas.
A Empresa planeava tirar de circulação 31 das aeronaves que possui até 2024, mas a Pandemia de COVID-19 acelerou a decisão.
Para lidar com a crise provocada pela COVID-19, a BA anunciou que planeia suprimir até 12 mil empregos e vai começar, a partir de 28 de Julho, a leiloar parte da sua colecção de Arte multi-milionária.
Outras companhias aéreas do Reino Unido, como a EasyJete a Virgin Atlantic, também anunciaram redução de pessoal e operações de corte.
As últimas estimativas da indústria sugerem que o fluxo de passageiros levará mais tempo para regressar aos níveis pré-pandémicos do que o inicialmente esperado.
