A 5 de Julho de 1975, Cabo Verde obteve a sua Independência de Portugal, após 500 anos de colonização.
O acto juntou milhares de almas no Estádio da Várzea, na Cidade da Praia, numa cerimónia testemunhada por representantes de Portugal e de vários amigos de países do nascente Estado.
A Independência foi antecedida de uma intensa Luta Armada, desenvolvida nas matas da Guiné-Bissau, a par de acções Política e de Diplomacia levadas a cabo em Ilhas e na arena internacional.
O PAIGC – Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde -, criado por Amílcar Cabral, em 1956, governou o País, enquanto Partido Único, até às primeiras Eleições Pluralistas de Janeiro de 1991, ganhas pelo MpD – Movimento para a Democracia.
O primeiro Presidente da República foi Aristides Pereira, seguindo-se António Mascarenhas Monteiro, Pedro Pires e Jorge Carlos Fonseca.
Devido ao contexto de COVID-19, as celebrações deste ano – seguindo as recomendações das autoridades sanitárias -, resumem-se a uma cerimónia restrita na Assembleia Nacional – Parlamento -, estando a tarde – a partir das 15H30 -, reservada a um evento cultural, transmitido on line, para o País e a Diáspora.
Conseguida a Independência Política, em 1975, os cabo-verdianos continuam empenhados na saga para a obtenção da Independência Económica, num contexto de inter-dependência e globalização, agravada pela Crise Sanitária e Económico-Social de COVID-19, que assola o Mundo desde o final de Dezembro de 2019.
Mesmo assim, reconhecem e enaltecem as conquistas obtidas – nos mais diversos domínios -, cientes de que os desafios são, ainda, mais que muitos – pois, são um jogo de estafetas e uma luta de várias gerações -, mas que “valeu a pena” a conquista e a construção, paulatina, de um Estado Soberano e Independente.