O Programa do Governo obteve 55 votos a favor e um contra, justamente o do presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá.
Os deputados do Madem (Movimento para a Alternância Democrática) G-15 e PRS (Partido da Renovação Social) – segundo a RFI -, contaram com os votos de cinco deputados dissidentes do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) para, desta forma, conseguirem a aprovação do Programa do Governo.
O Primeiro-Ministro, Nuno Nabian era um homem satisfeito com o feito, mas disse que, a partir de agora, a tarefa do Executivo é estancar e neutralizar o novo Coronavírus, que naquele País Lusófono da África Ocidental já infectou mais de mil e 600 pessoas e ainda desenvolver a Economia.
Nuno Nabian apontou a Educação e a Saúde como prioridade do seu Governo e Braima Camara, líder do Madem G-15 fala na abertura de uma nova era para a Guiné-Bissau.
O PAIGC é quem não gostou da postura dos seus seis deputados. Por um lado, acusa o líder do Parlamento, Cipriano Cassamá, que é deputado pelas listas do Partido, de ter violado as regras de funcionamento da Assembleia Nacional, e, por outro lado, critica os cinco eleitos por terem desobedecido as orientações do Partido.
O líder parlamentar do PAIGC, Califa Seidi, admitiu que os seis deputados poderão ser alvos de procedimentos disciplinares.
O porta-voz dos cinco deputados dissidentes do PAIGC, Nene Cá, disse que votaram a favor do Programa do Governo de Nabian, por estarem cansados de guerras políticas na Guiné-Bissau.