Cabo Verde celebra e comemora o 75º aniversário da Carta que criou a Organização das Nações Unidas, a ONU, assinada no dia 26 de Junho de 1945, em São Francisco nos Estados Unidos da América, já no final da segunda Guerra Mundial.
Nessa data, os fundadores afirmaram a determinação dos povos das Nações Unidas em “poupar as gerações futuras do flagelo da guerra, a qual duas vezes no decurso das suas vidas impôs incalculáveis sofrimentos à humanidade”.
Mais do que isso, a Carta afirma a fé nos direitos fundamentais e no valor da pessoa humana, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião, na igualdade entre homens e mulheres e entre Nações grandes e pequenas, bem como confere mandato à organização para manter a paz e a segurança internacionais e realizar através da cooperação internacional os problemas internacionais de natureza económica, social, cultural e humanitária.
“Hoje, nesta data simbólica que marca o 75º aniversário da assinatura da Carta, Cabo Verde junta-se aos demais Estados membros para celebrar e comemorar esse evento histórico e de muito significado para os seus povos e reitera o seu compromisso com os propósitos e princípios orientadores da ONU, enquanto organização internacional responsável por mediar conflitos entre países, disseminar a cultura de paz entre as nações, defender o respeito aos direitos humanos e promover o desenvolvimento sustentável e económico dos países e a cooperação entre eles, bem como com a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, realça um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Não obstante este aniversário simbólico acontecer a meio da covid-19 que, infelizmente, assola o mundo, “congratulamo-nos que as Nações Unidas estejam a liderar a mobilização da comunidade internacional no combate à pandemia, na mitigação dos seus efeitos económicos e sociais e para uma melhor recuperação de todos os países e em todos os planos”.
As Nações Unidas inspiraram o multilateralismo e este tem sido o melhor instrumento para realizar os bens globais como a paz, a segurança e a luta contra a pobreza, assim como para enfrentar os desafios globais como as mudanças climáticas e as pandemias, em harmonia com lema do 75º aniversário, “o Futuro que queremos e as Nações Unidas que necessitamos”.