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Cultura

Habitações ganham nova fachada no XI aniversário de Cidade Velha Património Mundial

Em comemoração ao XIº aniversário da elevação da Cidade Velha a Património Mundial da UNESCO, o Instituto do Património Cultutal (IPC) tem em curso o projeto “Pintar as fachadas das casas de Cidade Velha, Património Mundial”, para a melhoria do aspecto visual e harmonização das cores.

O projeto, desenvolvido através do Gabinete de Gestão de Cidade Velha, em parceria com as Infraestruturas de Cabo Verde e a Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, prevê uma melhoria substancial da Paisagem Histórica de Cidade Velha e eleva o nível de bem-estar dos residentes.

As pinturas são feitas por profissionais locais, fazendo jus ao eixo I do Plano de Gestão de Cidade Velha, que determina o desenvolvimento de um conjunto de ações com e para os residentes, tendo em vista a elevação do orgulho de pertença à cidade.

Numa primeira fase, o programa contemplou cinco moradias residenciais, número que aumenta agora para 85, selecionadas com base no manual ilustrado “Cidade Velha, guias de normas urbanísticas de Cidade”.

O resultado esperado centra-se na melhoria do aspeto visual e harmonização das cores das casas, moradores motivados, participativos e satisfeitos no e com o processo de gestão do sítio e uma avaliação positiva da UNESCO.

“Pintar as fachadas das casas de Cidade Velha é um projeto ambicioso que dará um importante contributo para a melhoria da sua paisagem urbanística, sobretudo nas suas intervenções que procuram conciliar o desenvolvimento urbano e a proteção do Património Mundial”, adianta o IPC.

Segundo as recomendações e missões dos experts da UNESCO, o facto de alguns residentes em Cidade Velha terem substituído a cobertura de betão armado pela de telha de marselha, constitui exemplo de boas práticas e precisam ser encorajadas.

O projeto foi desenhado dentro dos parâmetros do plano de gestão Cidade Velha 2019/2022, aprovado pela UNESCO e tem como objetivo preservar e valorizar a autenticidade e integridade monumental e paisagística, deste que é o único bem de Cabo Verde inscrito na lista do Património Mundial desde 2009.

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