A delegada de Saúde de São Filipe, Joana Alves, admitiu que com a retoma das ligações aéreas e marítimas é “quase certa a entrada do vírus na ilha”, e para reduzir o risco é necessário reforçar a prevenção.
Citada pela Inforpress, Joana Alves, mostrou essa preocupação, durante um encontro que juntou as autoridades da ilha ligadas à circulação de passageiros e cargas.
Com a abertura dos voos inter-ilhas, a partir do dia 30 de Junho, o número de pessoas a entraa na ilha vai mudar, aumentando a necessidade de prevenção.
Citada pela mesma fonte, Joana Alves garantiu que a delegacia está com os “pés bem assentes no chão” de que “de certeza a ilha vai ter casos”.
“Todos têm de estar consciente disso”, afirmou Joana Alves, explicando que não serão realizados testes a todos os passageiros, porque o Governo não tem capacidade para tal, já que o custo de um teste PCR é superior a 10 mil escudos e o teste rápido, que é mais barato, custando mil escudos, não é 100 por cento (%) seguro”.
Como já foi anunciado nos aeroportos nacionais será feita a medição da temperatura e será obrigatório o uso de máscaras durante todo o voo.
Pelo que a prevenção, diz, será a única forma para diminuir a propagação do vírus na ilha.
Distanciamento social, lavagem das mãos, uso de máscaras, evitar sair de casa sem necessidade e evitar a aglomeração de pessoas como acontece, segundo afirma, sobretudo aos fins-de-semana.