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Economia

Razões de ordem operacional ditam congestionamento no Porto do Vale dos Cavaleiros

Uma série de razões de ordem operacional esteve na base da situação de congestionamento no Porto do Vale dos Cavaleiros, na ilha do Fogo, que levou a enorme espera do navio Praia d’Aguada para atracar.

A informação é avançada pela ENAPOR, através de uma nota de esclarecimento, na sequência da situação vivenciada naquele porto na quarta-feira (17).

Segundo a ENAPOR, o Porto do Vale dos Cavaleiros encontrava-se excepcionalmente congestionado, com todos os berços de atracação ocupados e dois navios em operação de descarga de combustível e materiais de construção civil.

Houve também uma dificuldade de programação com antecedência, uma vez que o navio referenciado não tem feito carreiras regulares, derivado da situação de pandemia vivenciada no país.

“Daí a grande dificuldade em se programar com antecedência uma boa gestão dos exíguos postos de acostagem existentes no referido porto”, diz a ENAPOR.

O facto da duração da viagem entre o Porto de Furna e o Porto de Vale dos Cavaleiros ser muito curta, é outro factor evidenciado pela Empresa Nacional de Administração dos Portos.

“Naturalmente não possibilitou a rápida desatracação e saída do navio de combustível de um dos berços de atracação do Porto Vale de Cavaleiros, ainda a tempo de o navio de passageiros encontrar um espaço vago, para atracação e desembarque imediato dos passageiros”, argumenta.

O processo de interrupção/ conclusão da descarga de combustível não se faz em minutos, pelo que se deve salvaguardar os procedimentos e protocolos de segurança.

Neste sentido a ENAPOR lamenta o sucedido e  apela a compreensão pelo desconforto causado aos passageiros e principalmente à parturiente e o seu bebé que nasceu vinte minutos depois de o navio ter saído do Porto da Furna e antes de chegar ao Porto Vale de Cavaleiros.

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