A reitora da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) lamenta o facto de a JpD ter vindo a público acusar esse estabelecimento de ensino superior de não isentar com os 20 por cento (%) os estudantes finalistas com propina em atraso, no âmbito de um acordo tripartido.
Judith Nascimento considera que tais acusações são “desmerecidas, superficiais e de explícita má fé”.
A reitora esclareceu, em conferência de imprensa, que apenas assumiu o primeiro acordo de 2018 e não o de 2019 com a Fundação Cabo-verdiana de Acção Social Escolar (Ficase).
Conforme explicou, em 2018 a Uni-CV assinou um acordo com a Ficase que contemplava 28 estudantes e previa um montante fixo de 1.790.397 escudos. Com isso, a Ficase comparticipava com 60% e os estudantes negociariam os restantes 40% com a Uni-CV, mas, informou, em caso dos estudantes deficientes, a Ficase assumiria 80% das dívidas.
Judite Nascimento explicou que os estudantes que cumpriram com a percentagem negociada e que concluíram a parte curricular e entregaram e defenderam os trabalhos finais, a universidade emitiu os respectivos certificados de final do curso.