Os preços máximos aumentam, significativamente, a partir das zero horas desta segunda-feira, 1.
Conforme a nova tabela de preços, que acaba de ser atualizada pela Agência Reguladora Multissetorial da Economia (ARME), o Gasóleo Normal passa a ser vendido a 67,00 ECV/L, a Gasolina, a 89,10 ECV/L; o Petróleo, a 52,10 ECV/L; o Gasóleo Electricidade, a 51,70 ECV/L; o Gasóleo Marinha, a 43,00 ECV/L; o Fuel 380, a 43,90 ECV/L e o Fuel 180, a 46,50 ECV/L. O Gás butano passa a ser vendido a granel por 108,50 ECV/Kg, sendo que as garrafas de 3Kg passam a ser vendidas a 309,00 ECV; as de 6 Kg, a 651,00 ECV; as de 12,5Kg, a 1.356,00 ECV e as de 55Kg, a 5.5968,00 ECV.
Assim, no mercado interno, os preços do Gasóleo Normal, Gasóleo Eletricidade e Gasóleo Marinha aumentaram 6,86%, 9,07% e 9,41%, respetivamente; a Gasolina e o Petróleo aumentaram 11,65% e 6,54%, respetivamente, e os preços do Butano, de Fuelóleo 180 e Fuelóleo 380 aumentaram 7,43%, 1,97% e 1,15%, respetivamente. Isto corresponde a um aumento médio dos preços dos combustíveis de 6,76%.
Comparativamente ao período homólogo (junho de 2019), a variação média dos preços dos combustíveis corresponde a uma diminuição de 35,21%, e, relativamente à variação média ao longo do ano em curso, ela corresponde a um decréscimo de 18,77%.
A ARME explica que, durante o mês de maio, os preços do petróleo nos principais mercados internacionais inverteram a tendência de queda, tendo aumentado 11,85%, com os mercados a reagirem com algum otimismo, por um lado, à reabertura de várias atividades económicas bem como ao desconfinamento progressivo em vários países, conduzindo assim ao aumento da procura de produtos petrolíferos, e, por outro lado, devidos aos cortes anunciados na produção de petróleo na Arábia Saudita, Emiratos Árabes Unidos e Qatar, assim como em países não OPEP+ como os EUA, de forma a equilibrar a oferta e a procura, e a solucionar o problema de saturação na capacidade instalada de armazenagem mundial.
De acordo com esta agência de regulação a evolução dos preços dos produtos petrolíferos no mercado internacional, aliada à apreciação do euro face ao dólar americano, determinaram os preços dos combustíveis no mercado nacional, ora fixados.