O vice-primeiro-ministro admitiu hoje, numa publicação na sua página no Facebook., que “a dívida pública pode e vai aumentar, mas os materiais de proteção individual e os equipamentos médicos para o combate ao coronavírus não vão faltar no país”.
Olavo Correia disse ainda que tem o mandato do Conselho de Ministros e do primeiro-ministro para garantir as condições de financiamento do combate à Covid-19, para que “desta forma, garantir que possamos ter em Cabo Verde, em tempo certo, todos os matérias e equipamentos permitindo que as estruturas de saúde possam ter a tranquilidade necessária para continuarem a fazer o seu trabalho”.
Segundo este governante, chegaram hoje, à cidade da Praia, por via marítima, mais de 40 toneladas de material e equipamentos para o reforço no abastecimento de todas as estruturas de saúde, Policia Nacional e para a Proteção Civil, visando a prevenção do contágio e o combate do novo coronavírus SARS-CoV-2 no Arquipélago. Este material e lotes de equipamentos contêm também equipamentos de proteção individual (EPI’s) para os especialistas do sector da saúde e da proteção civil.
Esta aquisição, proveniente da China, está enquadrada no Projeto de Emergência em Resposta ao COVID-19, financiado pelo Banco Mundial no montante total de US$ 5,000,000 (cinco milhões de dólares americanos), ou seja, aproximadamente 500 milhões de Escudos tendo sido organizado pelo Ministério das Finanças, em articulação com o Ministério da Saúde e de Segurança Social e o Ministério da Administração Interna para a proteção civil.
Além deste financiamento, Cabo Verde mobilizou um donativo de 1 milhão de dólares (cerca de 100 milhões de Escudos) como financiamento adicional para a aquisição do material e dos equipamentos para prevenir e mitigar o efeito da pandemia.
“Vamos continuar a mobilizar os recursos. Temos as condições reunidas, uma equipa técnica capaz e preparada para o efeito, estamos em concertação com o Ministério da Saúde e o Ministério da Administração Interna”, enfatizou.
Para o vice-primeiro-ministro, “o importante agora é proteger as vidas, garantir a saúde às pessoas, travando um combate por forma a que possamos vencer esse desafio e possamos retomar a vida económica e a vida social”.
“Por outro lado, para que possamos reiniciar a dinâmica de crescimento e de desenvolvimento da economia cabo-verdiana, protegendo as vidas e garantindo as melhores condições ao nível da saúde e da saúde pública”, finalizou.