Comemora-se hoje, 25 de maio, o Dia de África. O Governo de Cabo Verde congratula-se com os ganhos que África vem registando, e diz estar ciente dos enormes desafios que o continente tem pela frente, nomeadamente em virtude da crise multifacetada resultante da pandemia da COVID-19, que “terá efeitos económicos e sociais extremamente nefastos nos países africanos, com destaque para os Pequenos Estados Insulares em desenvolvimento”.
Num comunicado divulgado hoje, o Governo de Cabo Verde, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, considera que esta é uma oportunidade para “saudar vivamente todos os cidadãos dos países irmãos africanos residentes em Cabo Verde que vêm dando a sua contribuição para o nosso desenvolvimento e felicitá-los pelo Dia de África”.
Neste dia, há 57 anos, criou-se em Addis Abeba, Etiópia, a Organização da Unidade Africana (OUA), precursora da atual União Africana, com o objetivo principal de erradicar o colonialismo e o neocolonialismo e encorajar a integração política e económica dos países africanos.
Depois de a maioria dos países ter conseguido a sua independência nos anos 60 e 70, a organização passou a concentrar os seus esforços na aceleração do processo de integração e no reforço do papel que lhe cabe como ator global, enfrentando, ao mesmo tempo, os muitos desafios que têm impacto negativo no desenvolvimento do continente.
Desde a adesão de Cabo Verde em 1975, logo após a independência, o seu papel no seio da União Africana tem sido bastante ativo, como atestam o nosso empenho em alinhar as políticas nacionais com as linhas de força da Agenda 2063, adotada em 2015, e a nossa participação na criação da Zona Continental de Livre Comércio Africano (ZCLCA), a que Cabo Verde aderiu este ano, além da ativa participação no Mercado Único de Transporte Aéreo Africano (MUTAA).