Os Estados Unidos da América – EUA – abandonaram o Tratado dos Céus Abertos, que permitia a realização de vôos militares sobre os territórios dos 35 signatários para reforçar as relações de confiança.
Na hora de justificar a saída, o Presidente Donald Trump – de acordo com pt.euronerws.com -, apontou o dedo na direcção do costume e disse que, apesar de ter uma relação muito boa com a Rússia, eles não tinham respeitado os termos do Tratado e que enquanto isso não acontecesse, estavam fora.
Acrescentou, no entanto, que era bastante provável que alcançassem um novo Acordo.
Os pormenores foram revelados por Jonathan Hoffman, porta-voz do Pentágono, que assegurou que, desde 2017, os EUA tinham detectado “várias violações do Tratado pela Rússia, incluindo a imposição de um limite de 500 quilómetros em torno de Kaliningrado, o que reduz a transparência numa zona altamente militarizada”.
Para os russos, a saída dos Estados Unidos representa um duro golpe para o Sistema de Segurança Militar da Europa. Como era de prever, Moscovo nega as acusações norte-americanas e contra-ataca, assegurando ter identificado várias violações dos EUA aos termos do Acordo.
Apesar da tensão, o Kremlin garante estar disposto a resolver o problema, através do diálogo.
O braço-de-ferro com a Rússia já tinha levado à saída do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio e coloca em causa a renovação do Acordo em vigor, para a Limitação de Armas Nucleares, e que expira em 2021.